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Os primeiros passos
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Tendo sabido reunir à sua volta as simpatias da gente nova do Barreiro, atraindo elementos dispersos dos primeiros grupos locais surgidos até 1910 e impulsionado por alguns outros elementos mais evoluídos e tenazes nos seus objectivos, o Futebol Clube Barreirense pôde singrar, sem competidores, na altura, que lhe pudessem diminuir a influência. Venceria, cerca de dois anos após a sua fundação, o seu primeiro troféu, uma Compoteira, em jogo organizado pela Associação dos Bombeiros Voluntários Herold, em 4 de Agosto de 1913, defrontando o Vitória de Setúbal, tendo triunfado por 5-3.
Foi no ano de 1914 que o F. C. Barreirense começou a utilizar o campo do Rossio, o primeiro rectângulo de futebol desta vila. Era então de terra lavrada, cujo piso foi preparado com barro e jorra.
Em 1915, o jovem clube inscreveu-se na Associação de Futebol de Lisboa, não disputando todavia qualquer torneio de competição, limitando-se apenas à organização de torneios particulares, começando por organizar, em 1916, um torneio entre equipas do próprio clube (da 1ª à 4ª categoria), que disputaram a taça “Barreirense”. Nesse ano, em Agosto, ganha a Taça “Cruz Vermelha”, instituída pela delegação local da C. Vermelha, em competição com um “União do Barreiro” e um “Grupo Desportivo da União Fabril”.
Depois, em 1918, entre Setembro e Outubro, organiza outro torneio, desta vez com clubes de Lisboa, o União Futebol Avenida, o Império Lisboa Club, o Grupo Futebol Benfica, o Grupo Desportivo Nuno Álvares, o Portugal Futebol Club e o Lisboa Sporting Club, com o fim de preparar uma equipa para participar nas provas oficiais da A. F. L. O Barreirense pagava metade da despesa de transporte dos clubes forasteiros. A taça, com o nome de “Barreiro”, foi ganha pelo clube organizador.
Entretanto, fundam-se nesta vila o “Estrela” e o “Independente”, formando o “Estrela-Independente F. C. Barreirense, pondo em causa a supremacia do Barreirense, derrotando-o e conferindo-lhe o título de Campeão do Barreiro.
Em Março de 1921, o jornal barreirense Acção institui uma valiosa taça com o seu nome, para ser disputada num torneio entre clubes do Barreiro e do Seixal, e nele tomam parte o F. C. Barreirense, o União Futebol Barreirense, o Sport Lisboa e Seixal e o Seixal Sport Club. O torneio foi ganho pelo Barreirense e da equipa faziam parte Marcolino, Joaquim Silveira, Tiago Rodrigues, João Rebelo, Joaquim Sapateiro, António Oliveira, Valentim Rebelo, Augusto Martins, Bernardino Carvalho, Manuel Rodrigues e Augusto Rebelo.
Em 1923, o F. C. Barreirense enfrenta no campo do Rossio, que entretanto sofrera diversas melhorias, os espanhóis do Real Union de Huelva. Novo êxito. No ano seguinte, alguns clubes de Lisboa, põem entraves ao ingreso do Barreirense na Divisão da Promoção da A. F. Lisboa, e tinham receios para isso, já que, a 5 de Fevereiro desse mesmo ano de 1924, o Barreirense espantava o País ao derrotar no Barreiro o “grande” da capital, o Casa Pia, por 4-0!
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Tendo sabido reunir à sua volta as simpatias da gente nova do Barreiro, atraindo elementos dispersos dos primeiros grupos locais surgidos até 1910 e impulsionado por alguns outros elementos mais evoluídos e tenazes nos seus objectivos, o Futebol Clube Barreirense pôde singrar, sem competidores, na altura, que lhe pudessem diminuir a influência. Venceria, cerca de dois anos após a sua fundação, o seu primeiro troféu, uma Compoteira, em jogo organizado pela Associação dos Bombeiros Voluntários Herold, em 4 de Agosto de 1913, defrontando o Vitória de Setúbal, tendo triunfado por 5-3.
Foi no ano de 1914 que o F. C. Barreirense começou a utilizar o campo do Rossio, o primeiro rectângulo de futebol desta vila. Era então de terra lavrada, cujo piso foi preparado com barro e jorra.
Em 1915, o jovem clube inscreveu-se na Associação de Futebol de Lisboa, não disputando todavia qualquer torneio de competição, limitando-se apenas à organização de torneios particulares, começando por organizar, em 1916, um torneio entre equipas do próprio clube (da 1ª à 4ª categoria), que disputaram a taça “Barreirense”. Nesse ano, em Agosto, ganha a Taça “Cruz Vermelha”, instituída pela delegação local da C. Vermelha, em competição com um “União do Barreiro” e um “Grupo Desportivo da União Fabril”.
Depois, em 1918, entre Setembro e Outubro, organiza outro torneio, desta vez com clubes de Lisboa, o União Futebol Avenida, o Império Lisboa Club, o Grupo Futebol Benfica, o Grupo Desportivo Nuno Álvares, o Portugal Futebol Club e o Lisboa Sporting Club, com o fim de preparar uma equipa para participar nas provas oficiais da A. F. L. O Barreirense pagava metade da despesa de transporte dos clubes forasteiros. A taça, com o nome de “Barreiro”, foi ganha pelo clube organizador.
Entretanto, fundam-se nesta vila o “Estrela” e o “Independente”, formando o “Estrela-Independente F. C. Barreirense, pondo em causa a supremacia do Barreirense, derrotando-o e conferindo-lhe o título de Campeão do Barreiro.
Em Março de 1921, o jornal barreirense Acção institui uma valiosa taça com o seu nome, para ser disputada num torneio entre clubes do Barreiro e do Seixal, e nele tomam parte o F. C. Barreirense, o União Futebol Barreirense, o Sport Lisboa e Seixal e o Seixal Sport Club. O torneio foi ganho pelo Barreirense e da equipa faziam parte Marcolino, Joaquim Silveira, Tiago Rodrigues, João Rebelo, Joaquim Sapateiro, António Oliveira, Valentim Rebelo, Augusto Martins, Bernardino Carvalho, Manuel Rodrigues e Augusto Rebelo.
Em 1923, o F. C. Barreirense enfrenta no campo do Rossio, que entretanto sofrera diversas melhorias, os espanhóis do Real Union de Huelva. Novo êxito. No ano seguinte, alguns clubes de Lisboa, põem entraves ao ingreso do Barreirense na Divisão da Promoção da A. F. Lisboa, e tinham receios para isso, já que, a 5 de Fevereiro desse mesmo ano de 1924, o Barreirense espantava o País ao derrotar no Barreiro o “grande” da capital, o Casa Pia, por 4-0!
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José Seixo
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(extraído do Livro O Barreiro Contemporâneo de A. Silva Pais)
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[texto publicado no JORNAL DO BARREIRO na série RECORDAR E VIVER, alusiva ao Centenário do Futebol Clube Barreirense]
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